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Gestão: Agora Só Falta Você: "Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não muito importantes, fazem coisas extraordinárias!" (Adágio Africano)
domingo, 7 de novembro de 2010
IV Colóquio de História: Abordagens Interdisciplinares sobre História da Sexualidade
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
I Encontro da SAB-Regional Nordeste
Entre os dias 24 a 26 de novembro de 2010, realizar-se-á o I Encontro do Núcleo Regional da SAB-Regional Nordeste.
O I Encontro da SAB-Regional Nordeste será organizado pelo Departamento de Arqueologia e pelo Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, com o patrocínio do Instituto Nacional de Arqueologia e Paleontologia e Ambiente do Semi-Árido - INAPAS.
O objetivo do Encontro é promover no âmbito regional a discussão e intercâmbio de experiências entre grupos de pesquisadores, professores e estudantes que desenvolvem trabalhos de pesquisa arqueológica no Nordeste Brasileiro.
Mais Informações: http://www.ufpe.br/arqsimposio/index.php
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
DIRETÓRIO ACADÊMICO DE HISTÓRIA DA UNICAP E DCE: AGORA SÓ FALTA VOCÊ, APOIAM DILMA 13 NO SEGUNDO TURNO!!! É DAQUI PRA MELHOR!!!
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O Encontro acontecerá nesta sexta-feira, 22/10, a partir das 19h, na Rua do Lazer, e contará com a presença de lideranças estudantis e de movimentos sociais PRÓ-DILMA.
E NÃO SE ESQUEÇA: DIA 31/10/2010 É DILMA 13 PRA O BRASIL SEGUIR MUDANDO!!!
É DAQUI PRA MELHOR!!!
LEMBRE-SE:
O LULA ESTÁ COM A DILMA....
O EDUARDO CAMPOS ESTÁ COM A DILMA....
O JOÃO PAULO E O JOÃO DA COSTA ESTÃO COM A DILMA....
VOTE CERTO, VOTE 13!!!
sábado, 1 de maio de 2010
Fundaj promove seminário sobre a Escravidão no Atlântico Sul
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Fonte: www.fundaj.gov.br
quinta-feira, 15 de abril de 2010
SEMINÁRIO NACIONAL JUVENTUDES PERNAMBUCANAS: UM BALANCO A PARTIR DO SÉCULO XX
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Michel Zaidan Filho
(Coordenador do NEEPD/UFPE)
SEMINÁRIO NACIONAL JUVENTUDES PERNAMBUCANAS:UM BALANCO A PARTIR DO SÉCULO XX
DATA: 29 E 30 DE ABRIL DE 2010;
HORÁRIO: 09 às 12 Horas e 14 às 17 Horas .
LOCAL: AUDITÓRIO DA FILOSOFIA, 15º andar do CFCH;
INSCRIÇÕES:
- Gratuitas para estudantes de graduação da UFPE ;
- Para outras categorias a taxa será de R$10,00;
- Vagas limitadas (100);
- Download do formulário de inscrição: http://www.4shared.com/document/zrRMA39Y/Ficha_de_2.html (Reenvie, após preenchido para o email: dahistoriaufpe@gmail.com e aguarde a resposta da organização para efetividade da sua inscrição).
INFORMAÇÕES:
- TELEFONES: 2126-7351(NEEPD); 8870-3623 (Maicon); 9715-7846 (Otávio).
- E-MAILS: neepd@ufpe.br; dahistoria@gmail.com.
- Ou pessoalmente na sala do Núcleo de Estudos Eleitorais, Partidários e da Democracia (NEEPD), CFCH-UFPE, 14º andar.
NOMES CONFIRMADOS PARA O EVENTO
ADJAIR ALVES: Professor do Campus de Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE). Atua como pesquisador nos seguintes temas: cultura, Infância, juventude, escola, família, gênero, estudos da contemporaneidade. Alguns dos seus trabalhos são: “Cultura Juvenil e Mudança Social: um diálogo com o movimento hip hop na periferia de Caruaru-PE”; “Hip-Hop: construindo um campo de luta pela cidadania”; “Culturas Juvenis na periferia de caruaru”; Galeras e o movimento de cultura de rua”. Coordena o projeto “Cultura e Política no Agreste de Pernambuco: uma interpretação das performances juvenis e suas linguagens no contexto social urbano”, cujo objetivo é explorar as formas como os jovens, urbanos, integrantes de movimentos culturais, das cidades que compõem a Mesorregião do agreste de Pernambuco, constrói suas formulações sociais sobre o mundo e sobre si mesmo. Como eles se percebem na estrutura social enquanto parte da realidade social.
JANICE TIRELLI: Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atua como extensionista junto às escolas públicas; organizações e movimentos sociais e movimentos comunitários relacionados do planejamento urbano, aos direitos humanos e coletivos juvenis. Demais temas de interesse: subjetividade contemporânea, sociologia urbana, cultura política, movimentos sociais e processos participativos. Autora de “Reinvenções da Utopia: a militância política de jovens nos anos 90”; “Os jovens anticapitalistas e a ressignificação das lutas coletivas”; “A Sociedade Vista pelas Gerações”; “Educação Política e as novas sociabilidades juvenis”; e vários outros trabalhos.
JOSÉ ALBERTO SALDANHA DE OLIVEIRA: Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). É Coordenador da Pesquisa “Memórias Reveladas: as Lutas Políticas em Alagoas (1964-1985)”. É autor de “A UNE e o Mito do Poder Jovem”; “A Mitologia Estudantil: uma abordagem sobre o movimento estudantil alagoano”; “O movimento estudantil em Alagoas: uma abordagem e algumas reflexões” e outros trabalhos. Tem experiência na área de História , com ênfase em História do Brasil. Atuando principalmente nos seguintes temas: Memória, Mito político, Identidade, UNE.
LUIS ANTÔNIO GROPPO: Professor e Pesquisador da Pós-Graduação da Universidade Salesiana de São Paulo. Atua como orientador e interlocutor de vários trabalhos relacionados à educação, juventude e participação. É autor de “Juventudes. Ensaios sobre Sociologia e História das Juventudes Modernas”; “1968: Retratos da Revolta Estudantil”; “Introdução à Pesquisa em Educação”; e tantos outros trabalhos.
MICHEL ZAIDAN FILHO: Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e do Departamento de História da UFPE. É Coordenador do Projeto “Aspectos da Memória das Juventudes Pernambucanas: Novas Configurações e Transmutações (1973-1985)” (financiado pelo CNPq). Seus interesses de pesquisa e de debates giram em torno dos temas atuando principalmente nos seguintes temas: Juventude, Comunismo, Política, Brasil, Democracia e Política. É autor de “Juventude, Cidadania e Globalização: notas para uma agenda político-pedagógica”, Aspectos da Participação dos comunistas no movimento estudantil de Pernambuco (1920-1964)”, “Movimento Estudantil Brasileiro e a Educação Brasileira” (co-participação) e tantos outros.
OTÁVIO LUIZ MACHADO: Pesquisador do Núcleo de Estudos Eleitorais, Partidários e da Democracia (NEEPD) da UFPE. É coordenador de Atividades do Projeto “Memórias das Juventudes Pernambucanas (apoiado pela Proext-UFPE). Seus temas de interesse e de pesquisas estão voltados para a juventude universitária nos anos 1960, a juventude das periferias nos anos 1970 e a memória das juventudes brasileiras no século XX. É Co-organizador de publicações e de pesquisas no âmbito do NEEPD, com destaque para “Movimentos Juvenis na Contemporaneidade”, “Juventude e Movimento Estudantil: Ontem e Hoje” e outros trabalhos.
PATRÍCIA CRISTINA ARAGÃO ARAUJO: Professora do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Atua com os principais temas: Identidade, História da Educação, Educação rural, Migrações, Literatura de cordel, Interculturalidade, Cultura, Cultura Afro-brasileira e Ensino de história. É autora dos trabalhos “Nos espaços da extensão universitária a inclusão de sujeitos e culturas: saberes que formam e educam”; “APRENDENDO A CONVIVER NUMA SOCIEDADE MULTIFACETA”, Na pedagogia do Spray o lugar da Arte na rua: tecidas no grafite” e tantos outros;
REGINALDO VELOSO: Educador, Mestre em Teologia e História, escritor, compositor e especialista em liturgia. Padre Reginaldo Veloso, foi um dos fundadores do ITER - Instituto Teológico do Recife e um dos braços direitos de Dom Helder Câmara. Ex-Pároco do Morro da Conceição, atualmente é assessor das CEBs, do MAC e do MTC - Movimento de Trabalhadores Cristãos.
fonte: http://diretoriohistoriaufpe.blogspot.com/
O "Descobrimento" do Brasil
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Imagine que, um dia, o nosso mundo seja surpreendido pela visita de seres extraterrestre do planeta Kronk. Esses kronkianos são fisicamente iguaizinhos a nós, humanos, mas têm uma tecnologia militar superavançada.
Os kronkianos saltam da nave e laçam um olhar de desprezo para a gente. Bocejam e depois avisam que acabaram de descobrir um “novo planeta”: o nosso! Ou seja, a partir de agora, eles se consideram no direito de mandar aqui.
São desagradáveis. Caçoam da gente e nos tomam por primitivos, próximos a macacos. Somos chamados de “selvagens”, e eles nem se preocupam em saber como é nossa cultura, se temos valores morais, se fazemos arte, se amamos. Cobiçam nossa namorada e nossa irmã e, depois, as estupram. Amarram os homens e os escravizam. Todos nós sejamos brasileiros, franceses, indianos ou búlgaros, vamos ser obrigados a falar o idioma kronkiano e a venerar os seus deuses. Nossas cidades são arrasadas para que eles instalem o que chamam de “benfeitorias”. O Oceano Atlântico é transformado num pântano, porque suas águas foram enviadas para os aquários do imperador Kronk X.
É um quadro terrível. Acho que todos concordam que deveríamos resistir aos invasores, não é mesmo? Todavia, eles têm mais armas. Torturam os homens, inclusive as crianças. Vazam os olhos, castram e assassinam. Não temos a menor chance. Transmitem doenças que não existiam na Terra. Nossos cientistas não têm tempo de descobrir a cura e o nosso organismo não resiste: a peste kronkiana mata milhões de humanos.
Continuemos o pesadelo. Passam-se os séculos. Quase todos os humanos foram mortos pelos ocupantes. Os que sobraram tentam sobreviver na única área permitida a eles: o “deserto do Amazonas”.
Nas escolas kronkianas, os estudantes aprendem que, um dia, no ano de 1208 d.K. (depois dos kronkianos), os bravos pioneiros descobriram o planeta azul nº 3. Foram grandes heróis ao submeter os selvagens humanos. Trouxeram a civilização. São os “conquistadores”.
A reportagem da TV Kronk mostra uma grande “descoberta” dos cientistas: “está totalmente comprovado que as famílias humanas sempre tiveram o hábito de assar alguns filhos para serem devorados pelos próprios pais no ritual dos seus deuses”. Nos filmes, os mocinhos kronkianos atiram nos humanos para salvar as donzelas kronkianas. Os kronkianos ficam horrorizados ao falar dos humanos. Quando algum kronkiano suja a rua ou rasga as poltronas do cinema, comentam: “Isso é coisa de humano!”. Adoram fazer gracinha do tipo “quando humano não faz na entrada, faz na saída”. Os kronkianos ricos detestam as praias lotadas de kronkianos pobres. Dizem que a praia está “com essa humanada fedorenta”.
Até que os geólogos kronkianos descobrem ricas jazidas minerais no deserto amazônico. Áreas de reserva humana. Não importa. As grandes empresas kronkianas se deslocam para lá e não hesitam em agredir os últimos humanos. Os jornais, contudo, falam que “o progresso chegou à região”.
Amigo leitor, você é esperto e, portanto, já percebeu que essa história, na verdade, está falando do drama dos povos indígenas. Os livros didáticos costumam falar que Pedro Álvares Cabral “descobriu” o Brasil em 1500. (Tal com os kronkianos...). Teria sido mesmo uma “descoberta”? Ou será que foi uma “invasão”? (Extraído do livro: Nova História Crítica do Brasil: 500 anos de História malcontada, de autoria de Mario Schmidt: 1997, p. 10-11).
E agora, qual é a sua opinião? Não esqueça, você depois de ter lido o texto, não tem mais a ajuda dos "universitários". Isso não ficou certo no início, mas, fica agora.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
A Decadência de Portugal no Século XIX
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“(...) Três séculos depois de ter inaugurado a era das grandes navegações e descobertas, Portugal nem de longe lembrava a metrópole vibrante dos tempos de Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral. Os sinais de decadência estavam por todo lado. Lisboa, a capital do império, havia muito tinha sido ultrapassada por suas vizinhas européias como centro irradiador de idéias e inovações. A chama do empreendimento, da curiosidade e da busca pelo desconhecido havia se apagado no espírito português. Os tempos de glória pareciam ter ficado para trás.
O que tinha acontecido com Portugal? Havia duas explicações. A primeira era demográfica e econômica. Com uma população relativamente pequena, de três milhões de habitantes, Portugal não tinha gente nem recursos para proteger, manter e desenvolver seu imenso império colonial. Dependia de escravos em quantidade cada vez maiores para explorações de suas minas de ouro e diamante e suas lavouras de cana-de-açúcar, algodão, café e tabaco. Com uma economia basicamente extrativista e mercantil, enfrentava escassez de capital. Embora os navios continuassem a chegar de todas as partes do mundo, a metrópole portuguesa era uma terra relativamente pobre porque a riqueza não parava ali. Lisboa funcionava apenas como um entreposto comercial. De lá, o ouro, a madeira e os produtos agrícolas do Brasil seguiam direto para a Inglaterra, principal parceria comercial de Portugal. Os diamantes tinham com destino Amsterdã e Antuérpia, nos Países Baixos.
Soberano dos mares dois séculos antes, Portugal já não tinha condições de se defender sozinho. Sua outrora poderosa Marinha de guerra estava reduzida a trinta navios, dos quais seis ou sete eram imprestáveis – uma frota insignificante, comparada com a da Marinha britânica que, nessa época, dominava os oceanos com 880 navios de combate. Como resultado dessa fraqueza, entre 1793 e 1796 mais de 200 navios mercantes portugueses haviam sido capturados pelos franceses. Também devido ao ataque de corsários franceses, de 1794 a 1801 o comércio do reino sofreu prejuízos avaliados em mais de 200 milhões de francos, quase tudo em cargas embarcadas do Brasil. Em valores de 2007, seria o equivalente a 414 milhões de euros ou 1,2 bilhão de reais.
A segunda explicação para a decadência era política e religiosa. De todas as nações da Europa, Portugal continuava sendo, no começo do século XIX, a mais católica, a mais conservadora e a mais avessa às idéias libertárias que produziam revoluções e transformações em outros países. A força da Igreja era enorme. Cerca de 300.000 portugueses – ou 10% da população total do país – pertenciam a ordens religiosas ou permaneciam de alguma forma dependentes das instituições monásticas. Só em Lisboa, uma cidade relativamente pequena, com 200.000 habitantes, havia 180 monastérios. Praticamente todos os edifícios mais vistosos do país eram igrejas ou conventos. Por três séculos, a Igreja havia mantido submissos o povo, seus nobres e reis. Por escrúpulos religiosos, a Ciência e a Medicina eram atrasadas ou praticamente desconhecidas. D. José havia morrido de varíola porque sua mãe, D. Maria I, tinha proibido os médicos de lhe aplicar vacina. O motivo? A rainha achava que a decisão entre a vida e a morte estava nas mãos de Deus e que não cabia à Ciência interferir nesse processo.
A vida social pautava-se pelas missas, procissões e outras cerimônias religiosas. O comportamento individual coletivo era determinado e vigiado pela Igreja Católica. Para impedir o contato entre homens e mulheres durante os serviços litúrgicos, em meados do século XVIII foram erguidas grades de madeiras que dividiam o interior de todas as igrejas de Lisboa. Portugal foi o último país europeu a abolir os autos da Inquisição, nos quais pessoas que ousassem criticar ou se opor à doutrina da Igreja, incluindo fiéis, hereges, judeus, mouros, protestantes e mulheres suspeitas de feitiçaria, eram julgadas e condenadas à morte na fogueira. Até 1761, menos de meio século antes da transferência da corte para o Brasil, ainda havia execuções públicas desse tipo em Lisboa, que atraiam milhares de devotos e curiosos (...).” (pp. 57-59).
Fonte: http://historiaedebate.blogspot.com/
segunda-feira, 15 de março de 2010
DA de História realizará 1ª reunião da nova gestão!!! Participe!!!
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Lançamento do livro: "Memórias de um cotidiano escolar: Universidade Católica de Pernambuco, 1943-1956, do prof. Newton Cabral.
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A história da primeira escola superior católica do Norte e Nordeste do país, ligada à Companhia de Jesus, é narrada e analisada no livro "Memórias de um cotidiano escolar: Universidade Católica de Pernambuco, 1943-1956", que será lançado no dia 15 de março, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas, da Unicap. A obra é de autoria do professor e pesquisador da Católica Newton Darwin de Andrade Cabral.
Em 212 páginas, o professor Newton Cabral relata o surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel da Nóbrega, em 1943, instituição que deu origem à Unicap. O período pesquisado vai até os primeiros dias de janeiro de 1957, quando se encerrou o primeiro reitorado da Universidade, que teve como reitor padre Francisco Tavares de Bragança. O referido jesuíta hoje dá nome ao espaço cultural localizado no campus.
O autor revela que a Católica teve origem simples, modesta, “quase paupérrima”, embora, ao longo do tempo, tenha-se transformado na potência educacional que é. “Os pioneiros eram obstinados. Movidos pela mística da Companhia e conscientes do relevante papel que a instituição viria a ter, pareciam vislumbrar o crescimento da obra que era iniciada”.
O estudo partiu da dissertação defendida pelo professor em 1993, no programa de Pós-graduação em História, da UFPE, que é a base do livro. “Naquela época, não havia acesso fácil a computador. Escrevíamos usando máquina de datilografia. Resolvi digitar todo o texto e aproveitei para atualizar os dados a partir de livros que foram publicados depois da dissertação”, explica.
Memórias de um cotidiano escolar apresenta tabelas, fotos de época, índice onomástico, além de 25 depoimentos de pessoas que ajudaram a construir o início da história da Católica:.ex-alunos, ex-professores e a ex-secretária do primeiro reitor, que foi, posteriormente, secretária do arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Camara. Alguns depoentes já faleceram. Todo o conteúdo da obra buscou responder a uma pergunta que sintetiza o objetivo maior da pesquisa empreendida: “A instituição católica que surgiu em Pernambuco, correspondeu ao que a Igreja, na época, esperava de suas instituições de ensino superior?”
Aspectos do cotidiano do Recife são também resgatados, bem como são analisadas nuances dos contextos político e eclesial da cidade. Quanto a esse último, o livro ainda analisa incidências do processo de romanização da Igreja Católica na Unicap. Tal movimento surgiu a partir do pontificado do Papa Pio IX e consistiu no incentivo de um modelo eclesiástico cujos traços essenciais eram “a espiritualidade centrada nos sacramentos, o senso de hierarquia eclesial e a doutrinação”. O entendimento da romanização ajuda a responder à questão central que o pesquisador propôs.
O prefácio do livro foi escrito pelo Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Martins de Oliveira Filho, SJ e a orelha, pela Pró-reitora Acadêmica, professora Aline Grego.
Serviço
Lançamento do livro Memórias de um Cotidiano Escolar: Universidade Católica de Pernambuco, 1943-1956.
Dia 15 de março, 19h, no auditório do CTCH, 1º andar do bloco B.
Fonte: http://www.unicap.br/assecom2/boletim/2010/marco/boletim_12.03.2010.html#2
Projeto de Regulamentação da Profissão de Historiador
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10/03/2010 - 16h21
Projeto que regulamenta profissão de historiador é aprovado na CAS
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (10) o PLS 368/09, projeto de lei que regulamenta a profissão de historiador. O autor da proposta é o senador Paulo Paim (PT-RS). O texto foi votado em decisão terminativa.
O relator da matéria, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), afirmou durante a votação desta quarta que "esse projeto não impede o desempenho da atividade de historiador por aqueles que o fazem por vontade própria ou vocação; apenas garante para os respectivos cargos públicos a exigência do diploma de historiador".
O projeto define que a profissão de historiador poderá ser exercida pelos diplomados em curso superior de graduação, mestrado ou doutorado em história. As atividades desse profissional são, de acordo com o projeto, o magistério; a organização de informações para publicações, exposições e eventos sobre temas históricos; o planejamento, a organização, a implantação e a direção de serviços de pesquisa histórica; o assessoramento para avaliação e seleção de documentos para fins de preservação; e a elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos.
Em seu voto pela aprovação do projeto, Cristovam observa que, atualmente, a atividade do historiador não está mais restrita à sala de aula e que a presença desse profissional é cada vez mais requisitada pelos centros culturais, museus, assessoria e consultorias a empresas de publicidade, turismo e produtores de cinema, jornalismo e televisão. Por esse motivo, o relator se manifesta favoravelmente a que a profissão seja valorizada e reconhecida legalmente.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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